Correios publicam balanço de 2024 com prejuízo de R$ 2,6 bilhões

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Correios publicam balanço de 2024 com prejuízo de R$ 2,6 bilhões


Foto: Divulgação/Correios

Porto Velho, RO
- Os Correios tiveram prejuízo de 2,6 bilhões de reais em 2024, segundo balanço oficial publicado nesta sexta-feira 9. O resultado é pior que o do ano anterior, quando também houve déficit – no caso, de 634 milhões de reais.

Segundo o balanço, os resultados foram diretamente impactados pela queda de receita nos serviços internacionais (em 2024, renderam 531 milhões de reais a menos que no ano anterior) devido às mudanças na regulação sobre importação de produtos. Houve alta nas receitas de entregas de encomendas, mas em montante bem menor: 157 milhões de reais.

O balanço relata também um aumento nas despesas, que passaram de 22,3 bilhões de reais em 2023 para 24,1 bilhões no ano seguinte. Os investimentos totais em 2024 foram de 830 milhões de reais.

“Apesar dos esforços envidados e devido a alguns aspectos de contexto macroeconômico, em 2024, o resultado econômico-financeiro apresentou prejuízo”, reconheceram os Correios no relatório.

No relatório, a administração dos serviços postais destaca que apenas 85% das agências são deficitárias e custeadas com recursos próprios. Ainda assim “os Correios garantem o acesso universal de todas e todos aos serviços postais, com tarifas justas, em cada um dos 5.567 municípios atendidos”.

Os custos de universalização dos serviços representam 27% dos gastos totais da empresa, de acordo com o relatório. Para dar conta de toda a demanda, são cerca de 84 mil empregados, mais de 10.600 unidades de atendimento e 26 mil veículos.

“A expectativa para 2025 é ampliar nosso escopo de atuação como parceiro dos Governos, utilizando nossa capilaridade e infraestrutura instalada e, com isso, proporcionar maior comodidade, celeridade e amplo acesso aos serviços públicos para o desenvolvimento sustentável nacional. Em paralelo, foram planejadas ações voltadas ao aumento da participação dos Correios no mercado de livre concorrência, principalmente no que se refere à ampliação da oferta de soluções para o comércio eletrônico”, afirma o relatório.

Fonte: Carta Capital

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