
Porto Velho, RO - Enquanto Eduardo Bolsonaro briga com Tarcísio - ele acha que Tarcísio não devia tentar proteger a economia paulista da tarifa de Trump -, claro, os outros candidatos da direita devem estar satisfeitos e a esquerda mais ainda. Essa divisão...
Querem terminar até setembro o processo do golpe. Os americanos cada vez mais dizem que a democracia no Brasil está se deteriorando por causa do Supremo. Dessa isso foi dito num artigo do Wall Street Journal, publicado no domingo. Também houve uma nova declaração de Trump sobre Bolsonaro, defendendo Bolsonaro, falando em caça às bruxas.
IOF
Houve também a tal conciliação que Moraes tinha convocado, uma conciliação sobre o IOF, entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo, aí desponta o poder moderador que tinha o imperador Pedro II, e que agora é do Supremo. Só que não foi nenhum presidente desses poderes. Não foi Hugo Motta, presidente da Câmara, não foi Davi Alcolumbre, presidente do Senado, não foi Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República. Foram os advogados deles. E mais o advogado do PSOL, que foi o que, em nome do Poder Executivo, entrou com uma ação para não desgastar o PT, para não dizerem que é o PT que quer aumento de imposto. Não, é o PSOL que quer. O PSOL foi lá e se sacrificou. Então estava lá o PSOL, o advogado-geral da União, o advogado da Câmara, chefe de serviço jurídico da Câmara, chefe do jurídico do Senado. E não deu em nada. As duas partes disseram não volto atrás. Então, Moraes é que vai ter que decidir.
Eu já vi uma manifestação de Moraes neste processo, dizendo que o aumento de IOF feito por um decreto não é legal porque a natureza do IOF é outra, não é de arrecadação, é de controle, de moderação na política monetária, crédito. Então, para aumentar a arrecadação, para cobrar mais imposto tem que perguntar para o Congresso Nacional. Então o Congresso tem razão em ter baixado um decreto legislativo que anulou o decreto do Executivo. Acho que essa é que vai ser a decisão de Moraes, não tem outra com base no que ele já se manifestou.
Mas tudo isso faz a gente pensar numa coisa, né? Eu disse outro dia, o que é mais prejudicial à economia brasileira? É a alíquota de Trump ou os impostos do Estado brasileiro. Imposto, taxa, licença, burocracia, alvará, multa, tempo perdido e muito dinheiro perdido para conseguir pagar imposto. Esse dia 15, por exemplo, foi dia de pagar três impostos. O GPS, o imposto de renda recolhido na fonte, o Fundo de Garantia. Dia 20 vai ter mais imposto. Fim do mês mais imposto. Então, é assim.
Aí eu pergunto, além disso, se o imposto nacional é mais prejudicial que a tarifa de comércio exterior, só das exportações que vão para os Estados Unidos. Por quê? Porque, vejam só, outra questão. O governo fez uma campanha para lançar os pobres contra os ricos. Luta de classe. Isso é antidemocrático, isso é pregação do ódio, isso é fake news, tudo isso. Só que dessa vez não há reclamação. Mas, na verdade, não é isso que a gente tem. A gente tem o Estado querendo se impor à nação. É uma inversão, porque o Estado serve à nação. Portanto, a nação é o patrão. O Estado é o servidor. E o que a gente vê é que o Estado remunera mais, o Estado cobra mais imposto, o Estado oprime o cidadão. É decisão de quem vota na esquerda, cuja ideologia é o Estado é que controla, o Estado é que decide distribuir a riqueza. Não é diferente de quem vota em liberalismo econômico, que é todo poder ao povo, todo poder à nação. O povo é a origem. O Estado tem que é todo o poder ao povo, todo o poder à nação. O povo é a origem. O Estado tem que trabalhar para o povo enriquecer, com a sua própria atividade. Tem que liberar a atividade do povo, tirar as amarras, tirar a burocracia. Não é?
Fonte: Por Alexandre Garcia
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