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Ataques e censura: o preço de discordar da esquerda

A esquerda tenta censurar manifestações legítimas e atacar opositores, revelando sua hipocrisia. (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Porto Velho, RO - Na última terça-feira, 5, o PT através de um dos seus parlamentares, enviou uma representação ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o bloqueio das minhas redes sociais com a narrativa de que eu estaria incitando o povo a questionar o Supremo. A tentativa não é nova, mas é mais uma prova de que o governo Lula quer tornar manifestações legítimas como crime e novamente utilizar a censura como arma política.

O primeiro ponto a ser comentado é sobre o autor do pedido: um deputado petista de Minas Gerais. Esse mesmo parlamentar foi candidato à prefeitura de Belo Horizonte nas últimas eleições e obteve os “incríveis” 55.393 votos — menos do que a soma dos candidatos a vereador que apoiei na capital mineira, sendo um deles, inclusive, o mais votado da história de BH.

Sem trabalho relevante para apresentar, sem alcance nas redes sociais e, principalmente, sem votos, ele insiste em aparecer promovendo uma série de ações contra mim, apenas para tentar aparecer nas manchetes.

O segundo ponto é o quanto eles são completamente hipócritas em absolutamente tudo. Em um dos meus textos anteriores, mostrei diversas ocasiões em que Lula e outras figuras da esquerda intervieram — ou tentaram intervir — em decisões judiciais. E isso não ocorreu apenas em benefício próprio, mas também em outros países, atacando de fato a soberania alheia, como nos recentes casos de Nadine Heredia, no Peru, e Cristina Kirchner, na Argentina.

Críticas à atuação da Suprema Corte agora são classificadas pela esquerda como incitação a ataques. No entanto, os mesmos se calaram quando, há alguns anos, foram eles os que atacaram diretamente o ministro Alexandre de Moraes — acusando-o de perseguir políticos e a democracia, como fez Gleisi Hoffmann; de promover censura, segundo as palavras de Jean Wyllys; ou, como declarou Guilherme Boulos: “O Alexandre de Moraes é um fascista. Ele é um sujeito de posições fascistas. Ele, como ministro da Justiça, é um escárnio, uma excrescência.”

O líder do PSOL também chegou a acusá-lo de cometer genocídio contra a juventude negra da periferia. Nenhuma consequência houve nessas ocasiões — assim como nada ocorreu quando o ex-deputado petista Wadih Damous defendeu o fechamento da Suprema Corte.

Incapaz de lidar com o próprio passado, a esquerda tenta demonstrar força, mas acaba revelando cada vez mais sua fraqueza ao direcionar ataques constantes contra mim e minhas redes sociais. Desde minha primeira eleição, já produziram inúmeras fake news — que, no fim das contas, mais me ajudaram do que desgastaram.

Como as mentiras já não superam a força da verdade e as tentativas de rebater utilizando a estética dos meus vídeos sempre fracassam, restou-lhes apenas a perseguição, que não parou por aí.

Um dia depois, a deputada petista Camila Jara me agrediu em plenário durante uma sessão na Câmara. Irônico, vindo de alguém que se diz defensora dos direitos humanos e que, em postagens antigas, condenava agressões.

Em sua defesa, ela negou o ato, alegando ter 1,60m de altura e pesar 49 kg — como se isso fosse uma justificativa plausível.

A velha imprensa, obviamente, pouco repercutiu o caso e ainda tentou “passar pano” e negar o que aconteceu. Mas certamente não esperavam que a confissão dela acabaria “vazando” na internet pouco tempo depois. Até o momento em que escrevo esta coluna, absolutamente nenhum veículo de mídia noticiou a confissão.

Se André Janones, Glauber Braga e a própria Camila fossem de direita, é certeza que tudo seria bastante diferente. De resto, agradeço a parlamentar por mostrar novamente a verdadeira face da esquerda e aos meus apoiadores do Mato Grosso do Sul por terem lembrado o histórico de ‘’boa conduta’’ da petista no estado.

Reitero que nada disso me fará desistir de representar os milhões que confiam em mim e de lutar pela liberdade — não apenas daqueles que me apoiam, mas de todos os brasileiros. Democracia não combina com censura, muito menos com agressões contra opositores.

Fonte: Por Nikolas Ferreira

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