Veto de Lula reabilita Cassol para 2026; Léo mostra maturidade; e Alan Queiroz articula prorrogação do “Luz Para Todos”

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Veto de Lula reabilita Cassol para 2026; Léo mostra maturidade; e Alan Queiroz articula prorrogação do “Luz Para Todos”


Enquanto você não se reposiciona, outros ocupam o seu espaço.

CARO LEITOR, na coluna de ontem (8) tratamos da importância do candidato derrotado nas urnas saber se reposicionar no território político para outros não ocuparem o seu espaço. Neste caso, existe uma semelhança entre a política e a natureza, ambas não toleram o vazio. Se o candidato derrotado se afasta do eleitor, outro nome se aproxima, estabelece relações sociais, participa da vida comunitária, começa a circular nas rodas de conversas, nos eventos familiares e do bairro, constrói engajamento nas redes sociais. Com o passar do tempo, esse novo nome preenche o espaço vazio pertencente a quem perdeu eleição e não soube se reposicionar politicamente no território político. Assim, o candidato que perdeu a eleição desaparece e reaparece dois ou três anos depois, o eleitor já não lembra de suas bandeiras políticas, ideias e propostas. Os antigos apoiadores já estão alinhados a outros possíveis candidatos. O discurso e o perfil nas redes sociais já não têm mais poder de persuasão, se deixando ser substituído pelo eleitor sem perceber.

Ação
A política não tem “pausa”. É um erro pensar que a política só existe na pré-campanha e na campanha. A ação política acontece em casa, na rua, praticando esporte, no supermercado e na feira livre, na farmácia, na fila do banco, nas igrejas, clubes, associações, sindicatos e nas redes sociais.

Força
A presença nos encontros individuais, reuniões e rodas de conversa possibilita marcar território mediante a participação e interação com pessoas. Neste caso, o candidato está fazendo pré-campanha – mesmo que indiretamente. O político que compreende isso chega no período da campanha eleitoral com o dobro de força.

Bandeira
Pegou mal para os bolsonaristas esticar uma bandeira gigantesca dos EUA na Avenida Paulista no Dia da Independência. A extrema-direita brasileira, diferente da extrema-direita dos EUA e da Europa, carrega o estigma do complexo vira-lata a se ajoelhar para o país norte-americano.

Vermelha
O ex-ministro do Turismo no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), o sanfoneiro Gilson Machado (PL-PE), disparou um vídeo nas redes sociais defendendo o uso da bandeira dos EUA no ato bolsonarista no 7 de Setembro na Avenida Paulista. Por um instante, pensei que nossa bandeira nunca seria vermelha.

Contradição
Enquanto o deputado federal licenciado e antipatriota, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), defendeu o uso da bandeira dos EUA no ato bolsonarista da Avenida Paulista no Dia da Independência, o Pastor Silas Malafaia se posicionou contra e proibiu o uso da bandeira do país norte-americano.

Contradição
Depois, o Pastor Silas Malafaia caiu em contradição, dizendo que foram pessoas infiltradas da esquerda que esticaram a bandeira estadunidense no ato bolsonarista. É comum os bolsonaristas portarem bandeiras dos EUA e de Israel nas manifestações da extrema-direita.

Facada I
Quem Michelle Bolsonaro (PL-DF) comoveu com o choro durante o discurso no ato bolsonarista na Avenida Paulista no 7 de Setembro? Ela pediu para o atual governo apresentar os mandantes da facada no seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).

Facada II
Será que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL-DF) sofre de amnésia? Ela e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) ocuparam por quatro anos o Palácio do Planalto e não lembraram de mandar investigar, prender e apresentar à sociedade brasileira os mandantes da facada deferida no seu marido.

Processo I
Chegou a informação à coluna da existência de um processo questionando a fusão entre o PSL e DEM no âmbito do STF, resultando no União Brasil. Neste caso, seria uma carta na manga para o presidente Lula (PT-SP) vencer as pressões em torno de mais espaços de poder e de tomadas de decisões do União Brasil e o PP através da federação partidária UP.

Processo II
A coluna checou a informação sobre a existência desse processo, questionando a fusão entre o PSL e o DEM, resultando no União Brasil. Tal processo não existe e o presidente Lula (PT-SP) não tem carta na manga para enfrentar a pressão da federação União Progressista por mais espaços de poder e de tomada de decisões no âmbito do governo federal. Só resta mesmo, recorrer ao pragmatismo da barganha política.

Vetar
O presidente Lula (PT-SP) deverá vetar a emenda do ex-juiz da Lava-Jato e senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) ao Projeto de Lei 192/2023, flexibilizando a Lei da Ficha Limpa no intuito de possibilitar os ex-deputados federais José Genoíno (PT-SP) e Zé Dirceu (PT-SP), participar das eleições de 2026.

Absolvição
Na minha opinião, o presidente Lula (PT-SP) deveria vetar a emenda do ex-juiz “lavajatista” e senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) que altera a Lei da Ficha Limpa. O eleitor brasileiro precisa aprender a votar e a verdadeira absolvição ao político vem das urnas. Lula é o maior exemplo de absolvição pelas urnas.

Cassol
O presidente Lula (PT-SP) vetando a emenda do ex-juiz da Lava-Jato e senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) ao Projeto de Lei 192/2023, flexibilizando a Lei da Ficha Limpa, traz de volta o ex-governador Ivo Cassol (PP-Rolim de Moura) a corrida eleitoral ao Governo de Rondônia nas eleições do próximo ano.

Filiar
Falando em filiação, caso o presidente Lula (PT-SP) vete a emenda do ex-juiz da Lava-Jato e senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) ao Projeto de Lei 192/2023, que flexibiliza a Lei da Ficha Limpa, o ex-governador Ivo Cassol (PP-Rolim de Moura) deverá se filiar ao PL para concorrer ao Governo de Rondônia nas eleições de 2026.

Luz
O deputado estadual Alan Queiroz (Podemos-Porto Velho) se encontra em Brasília fazendo gestão para prorrogação do Programa Luz Para Todos do Governo Federal para Rondônia. O programa tem data definida para encerrar em dezembro, daí a necessidade de recolocá-lo novamente no orçamento da União.

Acesso
Segundo o deputado estadual Alan Queiroz (Podemos-Porto Velho), existe a necessidade de continuidade do Programa Luz Para Todos para Rondônia porque muitas localidades e produtores rurais continuam sem acesso a energia elétrica, em especial, as áreas de assentamentos rurais.

Inaugurou
O prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho) inaugurou a Praça Marise Castiel no Bairro Rio Madeira, fruto da emenda parlamentar da ex-deputada federal Mariana Carvalho (União Brasil-Porto Velho). Léo chegou ao local acompanhado de Mariana, do seu irmão, deputado federal Maurício Carvalho (União Brasil – Porto Velho) e do ex-candidato a prefeito Benedito Alves (sem partido).

Diferente
No seu discurso, o prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho), disse que diferente da gestão passada, receberá e executará todas as emendas parlamentares, por sua vez, chamará o autor da emenda para fazer a entrega da obra igual a Praça Marise Castiel fruto da emenda parlamentar da ex-deputada federal Mariana Carvalho (União Brasil-Porto Velho).

Vantagem
Durante a inauguração da Praça Marise Castiel, a ex-deputada Mariana Carvalho (União Brasil-Porto Velho), fez um discurso de pré-candidata ao Senado. Mariana leva vantagem por conta do mandato atuante de deputada federal e três recalls de eleições majoritárias. Além disso, sabe se reposicionar politicamente por conta do poder político e econômico que detém de berço.

Maturidade
O prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho) demonstrou maturidade política e espírito público ao chamar para o dispositivo para inaugurar a Praça Marise Castiel e citar no discurso, os vereadores Dr. Santana (PRD-Porto Velho) e Marcos Combate (Agir-Porto Velho). Esses fazem oposição ao prefeito Léo Moraes no âmbito da CMPV.

Palavra
De todos os vereadores presentes, somente os vereadores Dr. Breno Mendes e Zé Paroca, ambos do Avante, usaram a palavra durante a inauguração da Praça Marise Castiel. Breno, por ser líder do prefeito, e Paroca, por ser presidente da Comissão de Obras da CMPV.

Sério
Falando sério, a maioria dos candidatos derrotados nas urnas desparece e reaparece no período eleitoral. Isso é certo como dois e dois são quatro. O político sábio vai buscar o período entre uma eleição e outra, trabalhar a sua autoridade, o seu poder de persuasão, redefinir suas estratégias eleitorais e se manter presente nos assuntos do bairro e da cidade. Com isso, o eleitor vai pensar: “Esse cara não desistiu, não sumiu, ele merece uma oportunidade!”

Fonte: Por Herbert Lins

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