
Porto Velho, RO - PT – O partido do presidente Lula da Silva, que já foi muito forte em Rondônia com o ex-prefeito de Porto Velho (dois mandatos seguidos), Roberto Sobrinho, ex-senadora Fátima Cleide e o saudoso ex-deputado federal Eduardo Valverde, dentre outros nomes não menos importantes, está disposto a ocupar maior espaço na política regional. Hoje o PT tem somente a deputada estadual Cláudia de Jesus, de Ji-Paraná, na Assembleia Legislativa (Ale). No Congresso Nacional, não tem senador e deputado federal. Em Porto Velho, não conseguiu eleger nenhum dos 23 vereadores, nem prefeitos nos 52 municípios nas eleições municipais de 2024. Fátima Cleide já anunciou, que estará em busca de uma das 24 cadeiras na Assembleia Legislativa (Ale), em outubro do próximo ano e tem chances reais para isso. A deputada estadual Cláudia de Jesus, de Ji-Paraná buscará a reeleição, e à princípio, náo terá dificuldades, pois realiza um bom trabalho.
PT II – O partido tem outras lideranças consolidadas, como o ex-deputado federal, ex-presidente estadual dos petistas e pai da deputada Cláudia de Jesus, Anselmo de Jesus, que estaria ensaiando uma candidatura a deputado federal. Roberto Sobrinho, que foi afastado prefeitura da capital, no finalzinho do segundo mandato, após denúncias de corrupção, julgadas improcedentes, e, somente este ano, com sérios prejuízos morais e políticos, pediu desfiliação do partido em passado recente. É pré-candidato a deputado estadual e certamente não teria dificuldades para conseguir se eleger. Resta saber, se retornará ao seu partido, onde foi uma das maiores lideranças ou optará por outra sigla de esquerda. É liderança consolidada, bom de voto, e já provou isso nas urnas, além de ter excelente trânsito entre os partidos de centro-esquerda. Há quem aposte, que será o PDT, presidido no Estado pelo amigo e ex-senador, Acir Gurgacz, que é pré-candidato ao Senado, pois estará elegível a partir de 27 de fevereiro do próximo ano.
Sucessão – As Eleições Gerais de 2026 (presidente da República, governadores e respectivos vices; duas das três vagas ao Senado de cada Estado e Distrito Federal; Câmara Federal e Assembleias Legislativas estão a pouco mais de 11 meses, mas já movimenta a política regional, no caso, os pré-candidatos a governador e senador, principalmente. Em recente encontro entre o ex-governador Ivo Cassol (PP), senador Marcos Rogério, presidente estadual do PL, e o deputado federal Fernando Máximo (UB), o mais bem votado em 2022 (85.596 votos), em Rolim de Moura, na residência de Cassol foram dados os passos iniciais para uma parceria. Os analistas políticos de plantão informaram, que seria uma prévia do que será o futuro político das lideranças.
Liderança?! – Ivo Cassol, ex-prefeito de Rolim de Moura, ex-governador (dois mandatos seguidos), ex-senador é comprovadamente “bom de voto”. Mas também carrega a pecha, de que “não transfere votos”. Isso ficou provado, porque não conseguiu eleger a mulher (Ivone) senadora, nem o seu vice-governador João Cahula, como seu sucessor. Como ele estaria fora das Eleições Gerais de 2026, a mais recente informação, é que colocará a filha (Juliana), que nunca disputou eleições como candidata a governadora, ou a vice (no caso de parceria com Fernando Máximo, que é pré-candidato à sucessão estadual). Acreditamos que seria “um salto no escuro” para Máximo. Outro problema de Cassol é a falta de maior representatividade política em Porto Velho, colégio eleitoral com maior número de eleitores do Estado (mais de 360 mil). Cassol nunca obteve votação expressiva na capital nas duas eleições a governador e nem ao Senado, sempre foi –e continua sendo– forte liderança no interior.
Risco – Sobre a liderança do senador Marcos Rogério é temerário dizer, que seria um parceiro expressivo, bom de voto. Nas eleições de 2022 disputou o Governo do Estado. Apesar de chegar ao segundo turno como favorito, de acordo com a maioria das pesquisas realizadas na época, foi derrotado pelo governador Marcos Rocha (UB), que se reelegeu para mais um mandato, o segundo consecutivo. Ou seja, Rogério vem de derrota. Em Ji-Paraná, nas eleições a governador (2022), reduto eleitoral de Rogério, ele somou 30.234 votos (46,82% dos votos válidos) e Rocha 24.104 (37,33% dos votos válidos), ou seja, 9,49% a mais em seu domicílio eleitoral, onde ele foi vereador, deputado federal e agora senador. Quem estaria gostando da parceria Máximo-Cassol-Rogério seria o ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), pré-candidato a governador, assim como os demais pré-candidatos à sucessão estadual, o vice-governador Sérgio Gonçalves (UB), prefeito-reeleito de Cacoal, Adailton Fúria-PSD e o advogado Samuel Costa (Rede).
Respigo
Quem esteve hoje (21) na Assembleia Legislativa foi o ex-deputado estadual, de vários mandatos Celso Popó. No gabinete do deputado Jean Mendonça (PL-Pimenta Bueno), em companhia do filho Joaquim foi recepcionado pela chefe de gabinete, Irma Fogaça, conhecida de longa data na Casa do Povo +++ Destaque da semana para a entrega de escrituras a mais de 260 famílias moradoras na Zona Leste de Porto Velho, pelo prefeito Leo Moraes (Podemos. “É o maior número de entregas de escrituras no primeiro ano de gestão na história de Porto Velho. Isso não é apenas um papel, é segurança jurídica, tranquilidade, perspectiva de dias melhores, do brilho nos olhos da população”, disse o prefeito Leo +++ O adjunto da Secretaria de Comunicação de Rondônia, Chico Holanda, disse que a Secom está de “portas abertas” a jornalista e empresários. Ele anunciou em entrevista à imprensa, que uma das medidas da Secom nessa nova fase é valorizar os veículos de comunicação, que têm sede, equipe e atuação real +++ Também adiantou, que os secretários de Estado farão prestação de contas com regularidade em entrevistas a veículos de comunicação, e destacou a importância do rádio, no contato direto com a população. Holanda e o titular da Secom, Renan Fernandes têm um enorme desafio pela frente devido a recomendação de o Ministério Público (MP) estadual para o cumprimento de vários critérios técnicos na distribuição das verbas publicitárias, dentre outras obrigações.
Fonte: Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica


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