
Governador do RJ, Cláudio Castro. (Foto: Reprodução/Agência Brasil).
Porto Velho, RO - O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), foi ovacionado de pé por fiéis em uma missa de Finados realizada neste domingo, 2 de novembro, na Paróquia Santa Rosa de Lima, localizada na Barra da Tijuca. Este ato de suporte público acontece poucos dias após a condução de uma grande operação de segurança que resultou na morte de 121 criminosos nos Complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte carioca.
Durante a cerimônia, o paròco homenageou os quatro agentes de segurança falecidos no confronto e dirigiu palavras de conforto às suas famílias. O padre ressaltou as dificuldades enfrentadas pelos PMs e Policiais Civis:
“Nós perdemos quatro policiais e outros estão hospitalizados. Também vamos rezar pela nossa corporação. Não é fácil ser policial militar ou civil em nenhuma parte do mundo, ainda mais no Rio de Janeiro, com tantos desafios”, declarou o religioso.
O sacerdote também solicitou orações pelas “pessoas boas e honestas que moram nas favelas”, enfatizando o efeito da violência sobre os residentes das comunidades.
A participação de Castro na celebração ocorre em um período de intenso debate público acerca das ações das forças de segurança estaduais. Enquanto organizações de defesa dos direitos humanos questionam a alta letalidade da incursão, parcelas da população fluminense demonstraram concordância com a medida.
Uma pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado na última sexta-feira, indicou que 60,1% dos habitantes do Rio de Janeiro aprovam a megaoperação do dia 28 de outubro, em contraposição a 29,4% que afirma ter sido um exagero.
O evento religioso marcou a primeira manifestação pública do governador após o episódio da operação. Frequentador habitual da paróquia na companhia de seus familiares, Castro manteve uma postura discreta ao longo da missa, mas as manifestações de incentivo dos fiéis mostraram que a população carioca concorda com os atos do governador.
Fonte: Por Juan Araujo


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