
A contribuição obrigatória, extinta na reforma trabalhista, fez a fortuna de muitos pelegos "em nome dos trabalhadores".
Porto Velho, RO - Acusado na CPMI do INSS de inspirar o esquema que roubou inativos, a fim de substituir a fabulosa “contribuição” obrigatória, o sindicalismo brasileiro virou negócio rentável e proliferou como chuchu na serra: eram 17 mil e caiu para 15 mil, incluindo federações e confederações, após a Reforma Trabalhista. Na China, 1,4 bilhão de habitantes, são 1.713. Nos EUA, berço do capitalismo selvagem, 7 mil, segundo o Bureau of Labor Statistics. Na Alemanha, de sindicalismo forte, não passam de 100.
Frankenstein
A CLT de Getúlio Vargas, que permitia um sindicato por categoria e base territorial, gerou um Frankenstein burocrático que até afana aposentados.
Santo remédio
O número de entidades mal se alterou após a Reforma Trabalhista de 2017, apesar da unicidade obrigatória: deixou de ser um ótimo negócio.
Nem na França
Com tradição de muitas greves, a França sustenta só 5 confederações principais (CGT, CFDT etc.) e poucas dezenas de sindicatos setoriais.
Amigo atrasado
O telefone tocou no gabinete do líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB). Na outra ponta da linha, um homem apressado não deixa a secretária falar e diz ser grande amigo de Valdick Suassuna, irmão do senador. “Gostaria muito de reencontrá-lo.” A secretária tentou descartar: “Olhe, senhor, me desculpe...” O homem interrompeu: “...sou amigo dele!” Valdick havia falecido uns quatro anos. E o homem ouviu: “Só se for em sessão espírita...”
É pragmatismo, mané
O PT e as ONGs que aparelha gostam de acreditar que Lula (PT) tem compromissos que bandeiras que empunham só porque cria ministérios-lacração, tipo Mulher, Igualdade Racial, Indígenas, todos sem orçamento. E ficam desapontados com seu pragmatismo nas escolhas para o STF.
República lulista
O advogado Fábio Pagnozzi afirma que o Brasil “já não é uma República, mas um regime de companheiros”, ao criticar a terceira indicação de Lula ao STF, Jorge Messias. Os outros foram Cristiano Zanin e Flávio Dino.
Amigo é prioridade
Para a deputada Caroline de Toni (PL), pré-candidata ao Senado em Santa Catarina, a indicação de Jorge Messias ao STF é “mais um passo do projeto autoritário de Lula para aparelhar de vez as instituições”.
Falta vontade
Ao citar o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, para quem os países não resolvem a criminalidade por falta vontade, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) aponta: “No Brasil de hoje, isso fica evidente”.
Fonte: Por Cláudio Humberto


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