Clima reflete no aumento das exportações: MT tem novo recorde

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Clima reflete no aumento das exportações: MT tem novo recorde


A liderança nacional na produção agrícola é mato-grossense, há mais de uma década


Porto Velho, RO - Mato Grosso encerrou o primeiro bimestre com recorde na exportação de soja em grão.

O incremento anual foi de mais de 84%.

Diferentemente do ano passado, quando o clima adverso prejudicou a safra mato-grossense de soja, em 2022, o contexto é outro e reflete diretamente no volume de grão disponível para ser embarcado.

Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), apontam que, somente nos meses de janeiro e fevereiro, 3,63 milhões de toneladas (t) de soja mato-grossense foram embarcadas nos portos, quantitativo 84,01% maior do que no mesmo período em 2021.

Como destacam os analistas do Imea, esse cenário foi influenciado, principalmente, por três fatores.

O primeiro deles está atrelado aos atrasos na colheita em 2021, uma vez que a safra foi impactada por problemas climáticos, que culminaram em um menor volume embarcado em janeiro do ano passado, em razão da oferta de grãos da safra nova.

Em sequência, como segundo fator, o aumento da produção da soja em 3,14 milhõest para a safra 2021/22, possibilitando uma maior oferta do grão no mercado.

Por fim, os altos patamares do dólar no período de comercialização e a relação apertada entre oferta e demanda no mercado mundial também incentivaram o crescimento dos embarques.

Com essa junção de fatores, estimam-se novos recordes nas exportações do Estado em 2022, considerando possibilidades de mercado para o milho e o algodão.

RETA FINAL

Com a colheita de soja do Estado se aproximando do fim, analistas do Imea fazem um balanço do que foi fevereiro e das influencias do clima. “Determinantes para uma visão mais clara do cenário de produção”.

Diante do bom momento, a produtividade do Estado ficou estimada em 59,84 sacas por hectare (sc/há) para a safra 2021/22, maior valor da série histórica.

“Mesmo com a redução na produtividade em regiões do Estado, todas as estimativas ainda estão acima dos valores registrados na safra passada. Além disso, as regiões norte, centro-sul e médio-norte apresentaram redução na estimativa de produtividade em relação ao mês passado, em função do excesso de chuvas observado no período, projetada em 61,28, 59,31 e 58,01 sc/ha, respectivamente. 

Desse modo, com manutenção da área em 10,92 milhões de ha, a produção estadual ficou estimada em 39,19 milhões de toneladas, configurando também um recorde de produção”, diz boletim do Imea.

Fonte: Por Marianna Peres  da Reportagem DC

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