Guerra da Ucrânia - Rússia anuncia interrupções no fornecimento de gás para Dinamarca, Holanda e Alemanha

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Guerra da Ucrânia - Rússia anuncia interrupções no fornecimento de gás para Dinamarca, Holanda e Alemanha


Banner com o logo da Gazprom em frente ao Palácio de Inverno, na Praça Dvortsovaya, em São Petersburgo, Rússia| Foto: EFE/EPA/ANATOLY MALTSEV

Porto Velho, RO
- A Rússia anunciou mais cortes no fornecimento de gás natural para países europeus. Segundo informações do jornal inglês The Guardian, a gigante estatal de energia russa Gazprom interrompeu o fornecimento à também estatal holandesa GasTerra. Também informou que vai cortar o fluxo para a estatal dinamarquesa Ørsted e para a Shell Energy, por seu contrato de fornecimento de gás para a Alemanha.

A alegação é que as empresas se recusaram a pagar em rublos pelas compras de gás natural da Gazprom. A estatal russa já havia interrompido o fornecimento para Bulgária, Polônia e Finlândia pelo mesmo motivo.

A Gazprom vende à Shell Energy cerca de 1,2 bilhão de metros cúbicos de gás natural por ano para fornecimento à Alemanha, país que consome 95 bilhões de metros cúbicos do combustível anualmente.

A GasTerra informou que já acertou contratos com outros fornecedores para compensar o que esperava receber da Gazprom até outubro. Já a Ørsted alegou que o corte anunciado pela estatal russa não coloca imediatamente em risco o abastecimento de gás à Dinamarca.

A medida ocorre num momento em que a União Europeia define um acordo para deixar de importar petróleo russo, que cobre imediatamente mais de dois terços das importações da comoddity da Rússia e deve chegar a quase 90% até o final do ano. A medida é uma resposta à invasão russa à Ucrânia, deflagrada em 24 de fevereiro.

O pacto inclui todas as importações de petróleo bruto por via marítima e deixa de fora do veto o petróleo que é transportado da Rússia para a Hungria, República Tcheca e Eslováquia por meio de oleoduto, uma exigência que o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán havia repassado a seus parceiros de bloco semanas atrás.

Fonte: Por Gazeta do Povo e Agência EFE

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