O que Bolsonaro vai dizer a Biden na Cúpula das Américas

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O que Bolsonaro vai dizer a Biden na Cúpula das Américas


Presidente Jair Bolsonaro viajou para os Estados Unidos nesta quarta-feira (8) para participar da Cúpula das Américas| Foto: Isac Nobrega/PR

Porto Velho, RO - O presidente Jair Bolsonaro está viajando aos Estados Unidos para participar da Cúpula das Américas acompanhado dos ministros Carlos França (Relações Exteriores), Paulo Guedes (Economia), Fábio Faria (Comunicações) e Joaquim Leite (Meio Ambiente).

Antes de embarcar, Bolsonaro disse na Associação Comercial do Rio de Janeiro que faz questão de aproveitar todo o tempo possível para mostrar ao presidente americano Joe Biden o que é o Brasil de hoje. Um país que teve que gastar R$ 700 bilhões com a pandemia, mas que evitou com isso a ocorrência de saques e da fome.

Vai falar também que o Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente. Temos dois terços do nosso território preservado, coisa raríssima no mundo. E vai tratar também de assuntos comerciais e econômicos, e falar sobre compromissos assumidos com o Brasil pelo presidente anterior, Donald Trump.

Enfim, Bolsonaro quer reescrever a versão que os americanos têm do Brasil a partir da visão de ONGs estrangeiras e de brasileiros apátridas, que falam mal do Brasil lá fora e empanam o conceito dos brasileiros.

Terceira via está perdida

Os tucanos decidiram apoiar a candidatura de Simone Tebet, do MDB. Eles estão lutando pela sobrevivência. Lula disse outro dia que o PSDB acabou, mas a verdade é que ainda não.

Eduardo Leite certamente já desistiu de ser candidato à Presidência da República porque viu que não tem o menor sentido. Ele deve estar arrependido de ter renunciado ao governo do Rio Grande do Sul e agora quer ser candidato a governador de novo.

O MDB precisou fazer concessões ao PSDB no Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais para garantir o apoio a Tebet. O partido dela tem candidatos ao governo nesses estados que não queriam abrir mão das candidaturas, mas tudo é uma questão de negociação.

Também está difícil a vida de Sergio Moro, que entrou e saiu do Podemos, foi para o União Brasil, se domiciliou eleitoralmente em São Paulo, e no fim não deu certo. Agora pode ser candidato no Paraná, mas sabe-se lá a quê? Ao Senado? Mas Alvaro Dias, que é o mentor de Moro na política, já é o candidato.

E o União Brasil, o que pensa disso? Quem manda no União Brasil no Paraná é Fernando Francischini, que é apoiador de Bolsonaro, que foi traído por Moro. O ex- juiz andou fechando portas. A esposa de Moro chegou a publicar um sanduíche de mortadela nas redes sociais dizendo que isso os identificava com São Paulo.

Já o ex-governador João Doria ainda não percebeu o seu tamanho real. Disse que vai fazer um pronunciamento à nação no dia 13 de junho. Não sei qual o tamanho que ele julga ter.

Então, esse parece ser o destino da terceira via, que está completamente sem rumo. Parecem tontos nesse momento, já lutando por migalhas, o que vai sobrar para eles nessa eleição, para se manterem com uma bancada razoável nas Assembleias Legislativas, na Câmara e no Senado.

Fonte: Por Alexandre Garcia

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