Procurador que espancou a chefe em SP vira réu por tentativa de feminicídio

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Procurador que espancou a chefe em SP vira réu por tentativa de feminicídio


Demétrius Oliveira Macedo agrediu colega de trabalho na Prefeitura de Registro, no interior de São Paulo. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Porto Velho, RO - O procurador municipal de Registro, no Vale do Ribeira, Demétrius Oliveira de Macedo, 4 anos, virou réu por tentativa de feminicídio, após a Justiça de São Paulo aceitar denúncia do Ministério Público do Estado contra o servidor, que espancou a procuradora-chefe Gabriela Samadello Monteiro de Barros, 39 anos, dentro da prefeitura.

A decisão é do juiz Raphael Ernane Neves, da 1ª Vara de Registro. O acusado, preso após a agressão, recebeu o prazo de 10 dias para apresentar sua defesa prévia.

O MP retratou a ocorrência como “evidente intento homicida”. O assassinato, ainda segundo o órgão, apenas não foi concretizado por “circunstâncias alheias a vontade do agente”.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o exato momento das agressões, ocorridas no último dia 21. De acordo com a vítima, o motivo seria a abertura de um processo disciplinar contra o procurador motivado pela agressividade no trabalho. No vídeo, Gabriela é derrubada no chão e recebe socos e pontapés do procurador, além de agressões verbais.

A procuradora-chefe registrou um boletim de ocorrência no 1º Distrito Policial de Registro. A princípio, o delegado Fernando Carvalho Gregório não prendeu Macedo em flagrante. No entanto, o caso gerou repercussão nacional e a Polícia Civil pediu a prisão preventiva do procurador. Macedo foi encontrado em um hospital psiquiátrico, em Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo.

Como medida imediata para punir a agressão, a prefeitura de Registro suspendeu preventiva o procurador, por 30 dias. Ele também ficará sem receber salário, a contar desde o dia 21 de junho, data da agressão.

De acordo com a explicação da prefeitura, essa medida faz parte do processo administrativo que deve cominar na exoneração de Macedo.

Fonte: DP Redação

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