
Simone Tebet (MDB-MS). Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Porto Velho, RO - O governo Lula avisou que vai pisar no acelerador e agilizar o pagamento das emendas parlamentares para evitar dor de cabeça na aprovação do Orçamento de 2026. A expectativa no Planalto é de duros embates com Simone Tebet (Planejamento), aguardada na sessão desya terça da Comissão Mista de Orçamento (CMO). A ministra deve defender a previsão de superavit de R$34,3 bilhões no próximo ano, ou 0,25% do PIB. A conta não bate com a da oposição.
Descrédito
A oposição vai apresentar dados da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, que não acredita no superavit que o governo projetou.
Sem passar pano
Poucos acreditam que o presidente da CMO, senador Efraim Filho (União-PB) se posicione contra a gastança em ano eleitoral.
Ainda mais gastos
O governo sinaliza que quer “supefaturar” projeções de arrecadação para tentar comprar a popularidade de Lula, em queda livre.
Cortesia?
O presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), que tentou ser presidente da Câmara, foi o único deputado federal a não votar a favor da derrubada do aumento do IOF. Nem registrou voto.
Jabuti americano
A imprensa americana chama de “voto-rama” a sequência de emendas que o orçamento do ano que vem está recebendo no Senado, antes da votação no plenário. Lá, o caso não foi parar no Supremo.
Jogo de cena?
Luiz Phillipe de Orleáns Bragança (PL-SP) defende a análise da PEC 28/24, que permite ao Congresso sustar decisões do STF, caso a Corte reverta a votação do Legislativo que derrubou o aumento de IOF de Lula e Haddad. Ou “saberemos que foi só jogo de cena”, desafia.
Mais uma na conta
Lula está de malas prontas para ir à Argentina. Apesar da importância do país para a economia brasileira, sendo dos maiores importadores dos nossos produtos, é a primeira ida desde que Javier Milei foi eleito.
Fonte: Por Cláudio Humberto
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